A vida é repleta de desvios e desafios, mas os bons relacionamentos nos ajudam processar as emoções e a não nos preocuparmos com o que pensam de nós. Todavia, zelar por uma vida amena é decisão do caminhar, pois a felicidade é feita de bens materiais e espirituais trafegados pelas vias intelectual e moral, sabendo-se que a natureza não nos produz nenhuma das virtudes morais, e o que é natural, não é passível de ser alterado pelo hábito.
Mas nada é mais perigoso que a ignorância. O estulto se queixa do outro por um erro seu e afirma regras para desqualificar o saber alheio em favor do que lhe falta, enquanto o sábio queixa de si mesmo ao errar, e é premiado por reflexões de um cérebro aberto para o conhecimento. Porém, o que não estuda detesta quem matuta, não tem interesse pelas belezas da natureza, por um pôr do sol ou um céu estrelado. Em consequência, não admite que todos têm direito a benção. É que a ignorância os torna preconceituosos e irresponsáveis socialmente para ignorar que todos são iguais perante o Criador.
Apesar disso, aquele que deseja felicidade cuida do que passa pelos sentidos, sentimentos que vêm de dentro, importando que os caminhos sejam acessados para o autoconhecimento, seu melhor companheiro por lhe trazer sensações de conforto e sentir-se orgulhoso de quem é, de reconhecer que está fazendo o melhor com as ferramentas que têm, entendendo as falhas e pontos sensíveis que podem ser melhorados através da educação, via para a construção de uma sociedade justa e igualitária, que encontrará meios para que não haja tanto na mão de tão poucos para o viver, observando o que disse Jesus:” Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância”. (João 10:10).
Quando descobrirá, no seu eu, um universo de possibilidades a serem vividas aqui e agora com liberdade e esta, apesar de ser um direito, há limites que ajuda preservá-la regulando as estruturas guiadas por uma causa racional que visa garantir o bem estar. Em decorrência do uso adequado dessas faculdades, é que forma a reputação que nada mais é do que ver expresso pelos outros reconhecimentos valorativo. Assim, tomemos gosto pela liberdade, pela nossa presença no mundo e pela criatividade.
Dito isso, vivamos o presente, pois não podemos mudar o que já foi e não controlamos o amanhã por deprimir e desenvolver ansiedade, visto que viver no passado ou no futuro embola a felicidade e, se quisermos paz, obedeçamos aos ensinamentos dos Aniversariantes do mês: Jesus Cristo e o Papa Francisco, cultivando o perdão por ser capaz de revolucionar o que sentimos por nós mesmos e pelos que fazem parte de nossa trajetória. Sem tal gesto é impossível o bem-estar, por ser preciso nos libertarmos dos maus sentimentos, desculpando a si e aos outros.
Feira de Santana, XXI de Dezembro de MMXXIII.
Jessé da Costa Primo∴ membro da Loja Maçônica Luz e Fraternidade 14.
