Tempo - Tutiempo.net

Setor de serviços cresce 0,7% em fevereiro

Foto de Arquivo

O volume do setor de serviços do país cresceu 0,7% de janeiro para fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Houve revisão dos dados e foi registrado crescimento de 0,2% em janeiro e de 0,6% em dezembro. No confronto com fevereiro de 2016, o setor apontou queda de 5,1%, após ter registrado quedas de 3,5% (revisado) em janeiro e de 5,7% em dezembro. Com esses resultados, a taxa acumulada no ano ficou em -4,3% e, em 12 meses, -5%.

Revisão

O IBGE revisou os indicadores de janeiro. Em vez do recuo de 2,2% que havia sido divulgado, o volume de serviços avançou em 0,2% na comparação com dezembro. Já na comparação com janeiro de 2016, a queda foi de 3,5% e não de 7,3% conforme o órgão divulgou.
A revisão dos dados foi realizada a partir de uma mudança metodológica da pesquisa. De acordo com o IBGE, foi realizada uma atualização da amostra de informantes – eram cerca de 8 mil empresas pesquisadas e agora são mais de 12,2 mil. Com isso, o ano base para o cálculo dos indicadores passou a ser 2014, e não 2011 como era considerado para o levantamento dos indicadores até dezembro do ano passado.
Com a atualização metodológica da pesquisa, houve uma alteração nos pesos amostrais de cada um dos setores pesquisados para composição dos indicadores de serviço. O peso dos serviços prestados às famílias aumentou de 6,4% para 8,1%; o peso dos serviços de informação e comunicação caiu de 35,7% para 30,8%. Já o peso dos serviços profissionais, administrativos e complementares aumentou de 20,5% para 22,9%; o de transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio passou de 30,8% para 31,2% e o de outros serviços passou de 6,6% para 7,1%.

Por atividades

Por atividade, em relação a janeiro, cresceram em fevereiro os segmentos de serviços prestados às famílias (0,6%); transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio (0,5%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (0,2%). Os recuos foram registrados nos segmentos de serviços de informação e comunicação (-1,5%) e outros serviços (-0,5%).
O agregado especial das atividades turísticas apresentou crescimento de 0,2% na comparação com o mês imediatamente anterior. As variações positivas foram no Distrito Federal (24%), São Paulo (5,6%) e Goiás (2,7%). As variações negativas foram registradas em Pernambuco (-14,7%), Espírito Santo (-6,5%), Bahia (-5,1%), Rio de Janeiro (-3,3%), Ceará (-2,4%), Santa Catarina (-2,3%), Paraná (-2,0%), Rio Grande do Sul (-1,4%) e Minas Gerais (-0,9%).
Na comparação com fevereiro de 2016, as maiores contribuições foram de serviços profissionais, administrativos e complementares, com -2,4 ponto percentual; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com -1,5 pp; serviços prestados às famílias, com -0,6 pp; outros serviços, com -0,5 pp, e serviços de informação e comunicação, com -0,1 pp.

Receita

A receita nominal em fevereiro registrou variação de 0,2% em relação a janeiro e, na comparação com mesmo mês do ano anterior, ficou em 0,5%. A taxa acumulada no ano ficou em 1,3% e, em 12 meses, 0%.

Regiões

Em relação aos resultados regionais em fevereiro, os maiores crescimentos foram em Rondônia (9,1%), Mato Grosso (8,5%) e Acre (2,5%). As maiores quedas foram no Ceará (-9,8%), Espírito Santo (-5,3%) e Pernambuco (-5,2%).
Na comparação com fevereiro de 2016, as maiores altas foram registradas no Piauí (10%), Mato Grosso (3%) e Acre (0,5%). As maiores quedas foram registradas em Tocantins (-25,2%), Amapá (-18,9%) e Rondônia (-18%).

G1

OUTRAS NOTÍCIAS