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Ensino público no Brasil/por Alberto Peixoto

O ensino público no Brasil deveria ser um dos pilares fundamentais para o desenvolvimento do país, já que é responsável pela formação educacional da maioria da população. Este sistema é marcado por uma série de desafios e conquistas que refletem as complexidades socioeconômicas e políticas brasileiras.

A Constituição Federal de 1988 estabelece a educação como um direito de todos, devendo ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

No entanto, a realidade do ensino público no Brasil é frequentemente confrontada com obstáculos como a falta de infraestrutura adequada, escassez de recursos didáticos, desvalorização dos profissionais da educação e disparidades regionais significativas. Esses desafios impactam diretamente a qualidade do ensino e o desempenho dos alunos, especialmente em áreas mais pobres e remotas do país.

Ainda assim existem iniciativas e programas governamentais que buscam mitigar essas dificuldades, como o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que visam melhorar a qualidade da educação pública e garantir condições mais equitativas de aprendizagem.

Além disso, o Brasil tem testemunhado um crescente movimento em direção à inovação educacional, com a adoção de tecnologias digitais no ensino e a implementação de metodologias ativas que buscam tornar o aprendizado mais dinâmico e adaptado às necessidades dos estudantes.

Essas iniciativas representam passos importantes para a modernização do ensino público e a superação de seus históricos desafios. No entanto, para que o ensino público no Brasil alcance níveis de excelência, é fundamental que haja um investimento contínuo e comprometido, tanto em termos de recursos financeiros quanto na valorização dos profissionais da educação.

Em tempos anteriores, as escolas públicas eram reconhecidas por oferecer um ensino de excelência, ao passo que as instituições particulares – mantidas por iniciativas privadas – tinham baixa reputação, sendo rotuladas com o estigma de PPP: “Papai Pagou, Passou”.

As escolas antigas e as atuais possuem muitas diferenças, principalmente na relação aluno X professor. O respeito que costumava ser valorizado em épocas remotas já não é mais comum nos dias de hoje, havendo também a questão da escassez de capacitação adequada dos professores e da falta de educação proporcionada no ambiente familiar aos alunos.

Por Alberto Peixoto

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