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O ministro Vélez diz que não pedirá demissão

Olavo e Vélez

O ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez, disse ontem em Campos do Jordão (SP) que não pretende entregar o cargo, em resposta a uma declaração do presidente Jair Bolsonaro (PSL).

Durante um café da manhã com jornalistas, o presidente disse que decidirá sobre o comando do MEC na próxima segunda-feira.

“Está bastante claro que não está dando certo. Ele é bacana e honesto, mas está faltando gestão, que é coisa importantíssima”, diz o presidente.

Vélez negou ter sido procurado por Bolsonaro para tratar de sua eventual demissão. Questionado se considerava sua situação no MEC como insustentável, o ministro respondeu que “a única coisa insustentável é a morte.”

Bolsonaro já havia feito críticas públicas à gestão de Vélez, que tem sido marcada por uma série de recuos, polêmicas e demissões.

Desde o começo de março, houve cerca de 20 mudanças de cargos no MEC, onde grupos ligados a militares, técnicos e ao escritor Olavo de Carvalho — que indicou Vélez ao cargo — disputam espaço.

O dia D será segunda feira (8).

Comenta-se que Olavo concordou com a decisão  sobre a saída de Vélez,  mas em troca ficará com as Comunicações.

Será uma troca ou outro desastre que se constrói.

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