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Quem pode assumir a Justiça com a iminente saída de Dino

Marco Aurelio de Carvalho, poderá ser ministro da justiça

A iminente indicação do ministro Flávio Dino para ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que pode ser formalizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda nesta segunda-feira, 27, vai abrir a disputa para definir quem será o seu sucessor no Ministério da Justiça, uma das pastas mais importantes do governo.

Um dos favoritos é o advogado Marco Aurélio de Carvalho, coordenador do Prerrogativas, grupo de juristas que apoia Lula desde antes da campanha eleitoral. Marco Aurélio tem amplo apoio no PT, participou da transição e é tido como uma pessoa próxima  Lula e de confiança dos dirigentes do partido. Ele também já teve o seu nome cotado para a Advocacia-Geral da União.

O PT é um dos partidos que se movimentam forte para tentar ficar com a vaga de Dino. Outro nome pelo qual a legenda tem simpatia é o do atual advogado-geral da União, Jorge Messias, que é filiado ao partido e chegou a ser apontado como um dos principais concorrentes à vaga do STF. A sua indicação seria uma espécie de prêmio de consolação, mas pessoas próximas a Messias já disseram que ele não teria interesse em trocar a AGU pela Justiça.

Outro cotado ao posto de ministro da Justiça é o atual número dois de Dino na pasta, o secretário-executivo Ricardo Capelli, que vem ganhando visibilidade na pasta nos últimos dias, em especial durante a entrada da Força Nacional de Segurança nas frentes de combate ao crime no Rio de Janeiro.

Capelli, que foi secretário de comunicação de Dino quando ele era governador de Maranhão, é filiado ao PSB e tem o apoio do atual ministro para ser o seu sucessor. O PT entende, no entanto, que a Justiça não é um ministério da cota do partido e sim da cota pessoal de Lula.

A Justiça é uma pasta importante porque congrega órgãos de destaque do governo, como a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, além de tocar outros projetos de grande relevância na área de segurança pública.

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