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Médico tenta chutar transexual ferida enquanto ela filma o rosto dele em motel

MÉDICO AGRIDE TRANSEXUAL

Um médico de 39 anos foi preso por agredir uma transexual que contratou para fazer um programa, na noite de terça-feira (13), dentro do quarto de um motel em Aparecida de Goiânia (GO).

A vítima teve o nariz quebrado, corte no supercílio e outros machucados no rosto, segundo a Polícia Civil, que não divulgou os nomes da vítima e do agressor.

Segundo o delegado que investiga o caso, Henrique Berocan, o agressor foi autuado em flagrante por lesão corporal grave, cuja pena varia de um a cinco anos de prisão, se for indiciado ao final do inquérito.

Em depoimento no 1º Distrito Policial da cidade, o médico preferiu não falar, segundo o delegado.

O investigador relata que o cliente ficou agressivo após a transexual, de 24 anos, recusar um pedido que excedia o combinado antes do programa.

O pedido envolvia ‘beijo grego’ e ‘mão dentro do ânus’. A vítima decidiu interromper o atendimento e deixou o homem irritado. A transexual teve o nariz quebrado durante a agressão e um corte profundo no supercílio.

“Eles estavam em ato sexual e o médico pediu algo que a vítima não concordou. Então ele deu um golpe de mata-leão nela, quebrou alguns mobiliários do quarto do motel.

A vítima conseguiu correr seminua até a portaria para pedir socorro, foi quando a Polícia Militar prestou apoio”, esclareceu o delegado.

Segundo Berocan, o médico tem passagens pela polícia por ameaça, lesão corporal, injúria e pela Lei Maria da Penha, a maioria registrada em 2015.

Filmagem

Na portaria do motel, já diante da presença de policiais militares, o médico tentou chutar a transexual enquanto ela filmava seu rosto.

Nesta quarta-feira (15), o juiz Lázaro Alves Martins Júnior converteu a prisão do médico em preventiva. Ele alegou que a prisão preventiva foi “imprescindível para resgatar a ordem pública”, diante das especificações dos antecedentes criminais por ameaça, injúria, lesão corporal e pela Lei Maria da Penha. Ainda de acordo com o magistrado, a soltura do médico enseja um “perigo de reiteração delitiva, caso posto em liberdade”.

RPP

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