A ignávia humana
A ignávia humana A ave que o tiro matou Não machucou Aquele que disparou Sem Langor Não arrependeu ou recuou Assimilava Sem mãos postas O
A ignávia humana A ave que o tiro matou Não machucou Aquele que disparou Sem Langor Não arrependeu ou recuou Assimilava Sem mãos postas O
Cirurgia Não acreditava que andar Sobre as nuvens é macio Tão leve que faz chorar Em pé ao lado um vício Vi
Arfada de Elpis Estão a azougar loucuras e desgraças Que são humanizadas e socializadas De sobejos sem ‘graças’ OH! Deus livra-nos das duras penas
ENVELHECER O envelhecer É a metamorfose Mais bela do mundo Para quem aprendeu a pensar. Carlos Lima
O PRAZER Não enxergo aquela que se oferece Imagino a ela ser interesse O que oferecido por vantagens É apresentado por micagens Não
Desejo da última viagem Tudo em mim quer partir Mas me falta coragem Espero Carlos Lima
Simples saber O tempo não perde o envelhecer Transforma o corpo sensual Só o amor consegue entender O furor do envolvimento carnal Não vê
Sem luvas de pelica A causa é outra coisa Para gerar as convicções Dos pastores dos rentistas Não são honestas as soluções O Mamon constrói
O SER: UM UNIVERSO PROFUNDO Iluminar é a semeadura Passos primeiros abrem trilhas Formatando refúgio da leitura Humanos indecifráveis Surgidos de várias forjadas Ainda
Pensar Morando no mundo Somos inquilinos da vida Sem jamais ser tudo Não consigo dobrar a orelha Ou saber o abissal das águas Tão pouco