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Deputados aprovam 75% dos royalties do petróleo para a educação e 25% para a saúde

O projeto de lei que regulamenta a destinação dos royalties advindos da exploração do petróleo foi aprovado pela Câmara dos Deputados, na tarde desta quarta-feira (14).  Pelo texto, 75% do dinheiro será destinado para a educação e 25% para a saúde.

 

A regra que estabelece em 60% o mínimo de óleo excedente a que cabe à União nos contratos de exploração do petróleo da camada pré-sal no regime de partilha de produção foi retirada do texto pelos deputados. O governo entende que esse percentual poderia atrapalhar a licitação do campo de Libra, prevista para outubro.

 

Governo e aliados fecharam um acordo sobre a redação final do projeto na manhã desta quarta. Pelo combinado, foi retomado o texto que já havia sido aprovado pela Câmara mas que passou por alterações no Senado, essencialmente no que se refere ao Fundo Social.

 

Os deputados haviam destinado para a educação metade dos recursos do Fundo Social. Senadores derrubaram esse medida e restabeleceram o interesse original do governo, de que seja destinado metade dos rendimentos do Fundo Social. No acordo de hoje, voltou o texto da Câmara: metade do Fundo Social.

 

Porém, mais adiante o governo apresentará outro projeto de lei para estabelecer uma regra de transição entre esse modelo e o aprovado no Senado. A maior diferença entre eles é que o projeto da Câmara daria recursos mais imediatos para a educação, enquanto no do Senado a maior parte desses recursos viriam a médio e longo prazos.

 

A ideia é que, em um horizonte de tempo mais largo (cerca de 15 anos), os rendimentos obtidos pelo fundo sejam suficientes para cumprir as metas do Plano Nacional de Educação (10% do PIB em educação) e da saúde.

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: Redação/ R7

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