Giro
Giro Me basta minha dor Dores alheias não sofridas São sentidas em sol maior Em horizontes imaginários Constróis avidezes antifascistas Mesmo com excesso de
Giro Me basta minha dor Dores alheias não sofridas São sentidas em sol maior Em horizontes imaginários Constróis avidezes antifascistas Mesmo com excesso de
Desengraçado Dizia Cebeça, cabeça, cabeça Barriga, barriga, barriga Fumaça no circo Tranquilidade no porto Na espera do capim-mambeca O palhaço não fazer rir Na margem
Prescrito A noite não é trevas Descanço, renovação da vida Cinzas na aristocracia Um vierge canevas Pintada em resultados papaconha Não é iguaria que sacia
Proximidade É tempo de sofrer… É tempo de reviver emoções… É tempo de fantasias e alucinações… É tempo não ter mais tempo para viver
Censurado A minha cabana Às margens do rio Sonoro Esconde o choro Saudoso Que arde nesse peito Censurado Carlos
É preferível ver cano de esgoto em toda sua podridão a uma alma em sua intimidade. Há almas cuja treva é maior que a noite
Galo Olhar o galo Não o cantar Não o que desperta Enxergar o que avisa. Carlos Lima Trilho na trilha Caminhos pobres Fruta sombra
Há quem pense a tradição de poesia como um páreo no qual a descendência está sempre em atraso; outros preferem buscar nela modelos para uma
O tempo, em voleio alucinado e veraz, encontra, sempre, paragens similares, em bases renovadas – para o bem e/ou para o mal.Oitenta anos depois –
Quanto de poesia cabe na ciência? Ou melhor: quanto de ciência cabe na arte? Há quem diga que nada, que uma coisa é uma coisa,